Dona da Porrah Toda

"Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco, maluco total, na loucura real..."

CIRURGIA COM ESSE CIRURGIÃO ??? NÃO


Heys gente! ai que droga viuh, faltando dias pra minha cirurgia e rolou a maior insegurança comigo...revertério! x( 
É o seguinte, ja tava na maior duvida desde a minha primeira consulta com esse cirurgião, não gostei mesmo do jeito dele, não me passou confiança nenhuma, como é que vou colocar minha vida nas mãos desse sujeito, me expliquem ?!


Rolou o seguinte, na primeira consulta o cara me atende, nem olha na minha cara direito, me pede os exames de pré-operatorio, renova minha guia de internação, me fala os burocráticos e termina minha consulta...até ai blza, como eu ja sabia que teria de fazer a cirurgia achei que ele ia me consultar pra valer a partir do retorno com o resultado dos exames e laudos em mãos, fiz tudo e voltei nele já com meu acompanhante como ele pediu e achando que desta vez ia rolar as explicações de tudo sobre a cirurgia, etc...marcada para as 20:30 hs, fui ser atendida as 21:30 porque ele tinha saído no meio do expediente...tinha gente la ja aguardando desde 18:00, pensei..é hoje! chegou atendeu todo mundo na maior pressa, e no entra e sai do povo pensei : esse médico não vai me dispensar com essa rapidez não porque afinal é uma cirurgia e tenho de saber de todos detalhes que me convém. Putz, não durei 5 minutos na sala, o medico me recebeu, pegou os laudos, e lançou a pergunta : qual sua dúvida ? Meo, minha vontade era dizer...tipo todas ? melhor, nenhuma, já tirei a vesícula duas vezes :/...preferi o silencioso olhar "como assim, tipo todas ?" ele tornou a me perguntar, ví que era o dia néh, optei pela educação e comecei a perguntar...resumindo,o cara é um sem noção, me atendeu parecendo que tava falando com um irmão, cheio de gírias, não me explicou nada com nada, eu morrendo de dor sem aguentar ir trabalhar e ele ainda lascou uma daquelas pro meu marido " sua mulher é muito esperta, vesícula nao dá dor, ela ta é querendo ficar em casa curtindo umas férias, néh não Gláucia?!" acho que pelo meu convênio ser o que dizem por ai o melhor da unimed, ele acha que estamos pagando de bacanas...que raiva, essa eu não resistir, virei pra ele e falei : bom doutor, se é vesícula eu não sei, eu sei no meu caso preciso trabalhar e tow perdendo dias de trabalho por conta disso, então se não é vesícula, é o caso do sr. pedir uns exames então pra descobrir néh !" usei bem aquela entonação do tipo "vai me passar a faca atoa então?"...ele calado ficou, me pediu uma endoscopia na qual ele mesmo ia fazer, sai de lá, put*...morrendo de dor e com a sensação de que tow perdendo tempo e meus dias de trabalho....aff


Dois dias após essa consulta, só piorei minha sensação e dúvida, liguei pra medicina de trabalho do meu trampo e agendei uma consulta, afinal, tow afastada do serviço por conta própria praticamente, já que em nenhuma dessas consultas para o pré-operatorio me deram atestado do dia, só de comparecimento. A recepcionista me orientou entao a agendar com o medico do trabalho e explicar a situação pra ele pra ver se ele me afastava ou abonava meus dias pra nao me prejudicar ainda mais enquanto funcionária e doente.




Via crucis mental :


Esse dia foi decisivo. Enquanto aguardava ser chamada conversava com uma colega de setor que tambem estava afastada sobre minha situação, havia outras pessoas na sala, mas foi até bom de certa forma elas estarem ali consequentemente ouvindo meu relato porque uma delas acabou me interrompendo e dizendo que a mãe tinha passado a menos de um ano por esse mesmo tipo de cirurgia que irei fazer e que não é bem desse jeito que o médico me falow que rola não...tipo, no retorno com o meu até então cirurgião, ao ser questionado por mim sobre tempo de recuperação, tempo pos cirurgico para eu voltar a pegar peso, etc, o mesmo me falow que com 15 dias eu ja estaria zerada, podia voltar a pegar peso normal, fazer esforço, etc, que calculo inflamado na vesicula nao doi, que tem gente que vive 30 anos com vesicula assim e nao sente nada....etc, e essa moça relatou que o cirurgiao que fez a cirurgia de sua mãe, orientou a ela que a recuperação é dolorida e peso só depois de um ano, que embora a cirurgia seja por videolaparoscopia, é uma cirurgia de risco de morte, exige repouso após, que pode ter sérias complicações se nao for seguido as orientacoes corretamente, ou seja, totalmente o inverso do que o medico havia me passado, relatou inclusive um fato ocorrido com seu tio que tambem fez a cirurgia pelo sus e nao seguiu a orientação sobre essa coisa de esforço e peso e veio a falecer com 8 meses apos a cirurgia por complicação da mesma, olha só! Só por ai ja estava o suficiente pra que eu dexistisse desse cirurgião, a decisão veio após o medico do trabalho me chamar finalmente; durante a consulta acabamos conversando, porque ele viu meu semblante muito preocupado, etc,acabei contando tudo que aconteceu, não surpresamente, ele me confirmou tudo que a moça havia me falado na espera e me orientou de forma sugestiva a procurar outro cirurgião, alegando que antes da medicina do trabalho, era ou é nao me recordo tambem cirurgião geral e que realizava justamente o tipo de cirurgia que irei fazer e que as informações que o outro medico me passou não conferem com o procedimento pos cirurgico que é orientado aos pacientes, me passou inclusive um telefone de um amigo cirurgião, segundo ele muito bom, com mais de 30 anos de experiencia em cirurgia geral e videolaparoscopia blá bla blá, quanto a minha questão no trabalho, me orientou a resolver minha situação, operar, etc, e retornando a ele, abonaria esses dias que fiquei fora do meu trabalho. Posso dizer que conclusivamente saí de lá mais decidida a dexistir desse atual cirurgião do que antes. De imediato liguei para o consultório do médico que a moça da espera me indicou ( o que fez a cirurgia da mãe dela) expliquei a situação e agendei uma consulta para terça-feira agora dia 27/07 as 15:30, vamos ver no que dá...tudo que quero é resolver isso logo, me recuperar e voltar logo pro meu trabalho ( saudades da galera, Patrícia, Rodrigo, Lídia, Lúcio, novatinhos Cris, Rafa, Cristiano,Bárbara, Neine), não aguento mais passar mal, ficar em casa...aff  x(  666 !!!

"PORCA GORDA"

Eis galera,blza?!

Enquanto estou de molho aguardando minha cirurgia (retirada da vesícula
http://nefastaloja.blogspot.com/2010/07/colecistectomia-por-videolaparoscopia.html) continuo navegando porque sei que daqui a alguns dias terei de ficar de "molhus" kkk, ai já viu néh, haja sofrimento,LONGE DA NET, LONGE DE TUDO!...mas enfim, como fã e seguidora do blog gordinhas maravilhosas, hoje dando uma fuçadinha palmerense por lá estava lendo mais um dos textos dessa jornalista impar ELIANE BRUM e pra variar, o pensamento exposto é sempre condicional com meu modo de pensar, por isso resolvi postar aqui pra vocês curtirem okays !!! Primeiro, de cara confiram um tease promocional da peça pra vocês entenderem sobre o que ela escreve o-ká! ( fontes : http://gmaravilhosas.blogspot.com/2010/03/porca-gorda.html, http://www.youtube.com/watch?v=l7ovo50n4do) byes :*




 "Assisti à “Gorda”, peça teatral em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Ri muito. Em certo momento, meu riso ficou triste. Eu estava triste. Não pela gorda da peça, mas por me reconhecer no preconceito contra ela. No final, chorei.

Este é o enredo. Helena e Tony se conhecem num restaurante. Ela é gorda. Não gordinha. Gorda mesmo. Helena é vivida com muita competência pela atriz Fabiana Karla, de Zorra Total (TV Globo). Segundo a sinopse oficial, a personagem está 30 quilos acima do peso. Se compararmos com uma das modelos da moda, deve estar uns 50. Tony (o ótimo Michel Bercovitch) gosta dela. Ela é inteligente, divertida, sensual. Bonita. Helena gosta dele. Os dois se apaixonam. Mas, como um cara jovem, bem sucedido, MAGRO e disputado pelas mulheres MAGRAS pode escolher uma gorda, amar uma gorda, ser feliz com uma gorda?

A reação social diante da versão de amor impossível da nossa época é protagonizada por Caco (Mouhamed Harfouch), amigo e colega de trabalho de Tony, e por Joana (Flávia Rubim), sua ex gostosa, cujo maior temor da vida é engordar. São eles que representam, no enredo e no palco, pessoas como nós – sempre menos magras do que gostariam, magras o suficiente para não serem chamadas de gordas na rua.

O texto do americano Neil Labute é inteligente, rápido, fatal. Rimos muito. Primeiro, com ela. Helena é uma mulher bem-humorada. Como muitos gordos, defende-se fazendo piadas sobre seu tamanho. A velha regra: adiante-se, ria de si mesmo, antes que os outros o façam com a crueldade habitual. Se perder o timing, não acuse o golpe – ou nunca mais o deixarão em paz.

Aos poucos, começamos a rir muito dela (e não mais “com” ela), pelas piadas de Caco, ao descobrir que o amigo está namorando uma “porca gorda”. Fat Pig é o nome original da peça. Mas gostamos de Helena, testemunhamos o apaixonamento dos dois, sabemos que eles são felizes juntos. E passamos a nos sentir mal de rir, ainda que continuemos rindo. Não queremos ser como Caco – muito menos como Joana. Mas somos tão parecidos!

Nós – o senso-comum sentado na plateia – somos o mais próximo de um vilão que esta peça produz. O texto e os atores são competentes o suficiente para fazer com que a gente prefira não vencer. Torcemos para que Helena e Tony consigam ficar juntos, apesar de nós. Torcemos para que eles consigam vencer nosso preconceito e nos tornar melhores do que somos. Não sei se torceríamos assim num episódio da vida real. E esta é a questão que a peça também nos deixa.

O final é brilhante.

Acho que vale a pena pensar sobre as questões que esta peça provoca. Começando por: qual é o nosso problema com os gordos?

Sobre a transformação do padrão de beleza, das rechonchudas musas da Renascença às modelos esquálidas e/ou musculosas de hoje, já se escreveu bastante. A pergunta que me desperta maior interesse não se refere – apenas – ao fato de acharmos as gordas feias, de relacionarmos gordura com feiúra. A questão que mais me intriga é: por que muitos acham as gordas (e os gordos) repugnantes? Se você não disse ou pensou, já ouviu alguém dizer: “olha que gorda nojenta!”.

Horrível. Mas tão comum que nos obriga a ir em frente.

Com todas as diferenças que, para nossa sorte, garantem a diversidade do mundo, somos impelidos a ser politicamente corretos. Fazer piadas com aquelas que foram as vítimas de sempre até não muito tempo atrás, como negros, gays, deficientes etc, pega mal hoje em dia. Temos de ser politicamente corretos ou corremos o risco de ser processados – ou mesmo de acabar na cadeia. Por que o privilégio de não ser ridicularizado não foi estendido aos gordos? Sobre os gordos podem ser ditas as coisas mais cruéis. E ainda se manter do lado certo da força.

O que diz o senso comum sobre os gordos? Primeiro, que são feios. Em geral, o máximo de elogio que um gordo consegue arrancar é: “Que pena, tem um rosto tão bonito...”. Dizem que são preguiçosos. Se fizessem exercícios – e como ousar não se exercitar neste mundo? – perderiam aquela pança. Afirma-se também que são sem-vergonhas. Se tivessem vergonha na cara, respeito próprio, fechariam a boca e seriam magros. E, então, poderiam pertencer ao clube dos magros felizes (????!!!!).

Portanto, segundo o senso comum, além de feios e preguiçosos, gordos também teriam falhas de caráter. E, como tudo, para as mulheres acima do peso é ainda pior. Neste mundo em que se compram peitos, bocas e bundas no crediário, soa imperdoável não arrancar a gordura à faca. Já ouvi muitas vezes frases como estas, referindo-se a alguém com mais quilos do que o “permitido”: por que não faz logo uma cirurgia de redução de estômago? Seguida por uma cirurgia reparadora e uma lipoescultura? Simples assim.

Sobre o estado psíquico dos gordos, a percepção é confusa. Por um lado, persiste a ideia de que todo gordo é engraçado. É um pândego. Como bobo da corte ou comediante, ele pode ser aceito. Nós mesmos, só conhecíamos Fabiana Karla como atriz do Zorra Total. Ninguém imaginou que, ainda que fazendo o papel de “gorda”, ela pudesse ter outros recursos que não a graça. Que os gordos mostrem nuances que não virem piada nos surpreende. Que eles possam nos fazer pensar sobre outras dimensões da vida é inesperado. Que tenham questões existenciais que não girem em torno de uma balança é estarrecedor.

Por outro lado, o senso comum também diz que, se é gordo, só pode ser infeliz. A maioria de nós acredita e repete isso. Fulano come demais, é infeliz. Fulano não consegue fechar a boca, é infeliz. Fulano compensa a infelicidade comendo. Ora, desde quando magreza se tornou sinônimo de felicidade? Você, magro ou magra, é loucamente feliz? Está rolando de rir vida afora? Ops, magros não rolam.

O mais disfarçado dos preconceitos vem embalado pelo discurso da saúde. É verdade que a obesidade está crescendo no Brasil. E é verdade que isso é sério. E é legítimo e relevante pensar e discutir o fenômeno com responsabilidade.

Mas será que não há um exagero nisso? Ou pelo menos do uso preconceituoso que se faz de uma questão tão séria? Hoje, quando olham para um gordo, além de feio, preguiçoso e sem-vergonha, muitos enxergam também um doente. Gordura virou sinônimo de doença. E nossa sociedade, que morre de medo de morrer, foge da doença. E das pessoas doentes. Os gordos parecem ser os leprosos de nosso tempo. E esta seria minha primeira hipótese para a repugnância que as pessoas gordas parecem evocar.

Não se trata de afirmar que a gordura não está relacionada a doenças – ou que a obesidade não seja uma doença. A Organização Mundial da Saúde afirma que é, quem sou eu para discordar. Só tento mostrar que é preciso tomar cuidado para não cometermos as mesmas crueldades que nossos antepassados consumaram ao exorcizar epiléticos, isolar leprosos. Todas essas práticas sempre foram realizadas em nome do “bem”. Guardadas as proporções e o momento histórico, nossa sociedade pode estar transformando os gordos, com os instrumentos desta época, nos culpados pela nossa impotência diante da doença e da morte.

Hoje a vida tornou-se uma patologia. Difunde-se que muito do que sentimos não deveríamos sentir. O ideal seria só sentir alegria num corpo magro, musculoso e eterno. Para cada sentimento e estado que extrapole estes limites impossíveis há uma patologia e uma penca de remédios e procedimentos cirúrgicos para “curá-la”. Acredito que vale a pena ter um pouco de cautela, enfiar alguns pontos de interrogação na cabeça, antes de sairmos rotulando todos os gordos como doentes. E, pior, com uma doença que dependeria só de boa vontade individual para ser curada.

Eu sou mais ou menos magra. Longe, bem longe do peso de uma modelo, mas ninguém me chamaria de gorda na rua. A maior parte da minha família é magra. E todos nós temos doenças. Eu tenho quatro hérnias de disco. Meu pai, mesmo com um metabolismo fenomenal e índices de colesterol e triglicérides perfeitos, tem problemas cardíacos desde jovem. Meu irmão do meio não tem um grama de gordura a mais no corpo, come alimentos saudáveis e se exercita com método: a cada semana corre quatro dias, faz musculação e natação em outros dois. Ainda assim, é um pré-diabético.

Parece-me lógico que o envelhecimento traga doenças. A vida nos gasta. Nosso corpo também tem prazo de validade. Pela biologia, estamos prontos para morrer assim que alcançamos a idade reprodutiva, transmitimos nossos genes e criamos nossa prole. Conseguimos, à custa da Ciência (e ainda bem que conseguimos!) espichar nosso tempo de vida e até com qualidade crescente. Mas, infelizmente, não vamos nos livrar das doenças. Nem de morrer. É duro olhar para os limites. Mas não fazê-lo pode ser pior.

Os gordos podem ser vítimas de nosso medo de morrer. Pagam um preço alto pela nossa dificuldade de lidar com a desordem inerente à existência humana. Tornamos suas vidas insuportáveis – inclusive as lojas bacanas, que se recusam a oferecer números maiores que 42 – porque eles apontam em seus excessos aquilo que nos falta a todos: controle sobre a vida. Esta é uma hipótese, apenas. Acredito que existam muitas outras.

Acho importante tentar compreender porque insistimos em jogar os gordos na fogueira contemporânea. Por todas as razões que dizem respeito à vida de todos – e principalmente para não infligirmos sofrimento ao outro que nos ameaça com sua diferença. Só sei o óbvio: tanto medo, capaz de causar repugnância, revela mais sobre os magros do que sobre os gordos.

Talvez, num dia próximo, não seja preciso escrever em termos de “nós” – e “eles”. A vida é diversa. Sempre houve os magros, os gordos, os altos, os baixos, os de olhos azuis, os de pele escura. Esta riqueza é um patrimônio humano que fez muito bem à espécie. Ser capaz de reter gordura, aliás, garantiu nossa sobrevivência por milênios. Quando os gordos lutam para ser magros, estão brigando contra a biologia. Algo nada fácil de fazer. Muito menos de vencer.

Se engordamos – por herança genética ou outras razões –, não há um só caminho a seguir, uma única estrada para a luz. Pelo menos acredito que não. Emagrecer não é a única alternativa – seja para atender ao padrão de beleza vigente ou para responder ao modelo de saúde atual. A vida é um pouco mais complexa que isso. E há muitas maneiras de medir sua qualidade – assim como o significado de uma existência plena varia de uma pessoa para outra tanto quanto sua disposição genética para esta ou aquela doença.

Se um dia eu engordar muito e tiver problemas de saúde por causa do peso, possivelmente vou optar por continuar comendo minha feijoada semanal. Porque comer o que gosto é uma dimensão essencial da vida para mim – importante o suficiente para não abrir mão dela. Para outra pessoa, privar-se de seus pratos preferidos pode valer a pena em nome de uma vida mais longa ou de vestir um tamanho 38. Cada um tem suas prioridades. É bom lembrarmos que o pensamento dominante atual sobre a saúde não é apenas um produto do avanço da medicina, mas um produto da cultura. E do mercado.

A “gorda” da peça teatral não quer ser magra. Depois de um percurso sofrido na adolescência, ela gosta do que é. E nós, na plateia, também gostamos. Em determinado momento, percebemos que, se ela reduzir o estômago e fizer uma super dieta, algo essencial dela se perderá. Não é apenas uma questão de arrancar gordura do corpo. O que está em jogo é bem mais do que isso.

“Gorda” nos dá a oportunidade de enxergar mais que um acúmulo de células adiposas em outro ser humano. Ao olhar para Helena, a personagem da Fabiana Karla, nos deparamos também com o tamanho extra-large de nosso preconceito. Mesmo quando embalado em nossas melhores intenções."


ELIANE BRUM
ebrum@edglobo.com.br
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).

Colecistectomia videolaparoscópica

Galera, já tem aproximadamente 12 dias que estou afastada do trabalho realizando exames, consultas pré-operatórias e sentindo cólicas sem parar, não vejo a hora de ficar livre logo dessa dona vesícula rebelde. Pois é, vou fazer uma colecistectomia por videolaparoscopia e para não entrar no vácuo na sala de cirurgia sem entender budegas do que vai acontecer comigo, resolvi pesquisar mais sobre esse novo método cirurgico, afinal, mineiro que se preze não confia de primeira néh kkk. Achei vários artigos interessantes na net a respeito, sem falar em blogs de relatos de quem já passou por isso, inclusive, para quem se interessar mais a respeito, pode pegar lá embaixo do post os links dos sites e blogs visitados, muito legal e explicativo. Mas como uma criatura prática e objetiva, coloquei logo aqui abaixo um resumo de tudo okays...vamos lá ?!
"A remoção da vesícula biliar é uma das cirurgias mais praticadas , e a maioria já é realizada por via laparoscópica . O termo médico para este procedimento é colecistectomia videolaparoscópica. Geralmente o paciente fica um dia internado no hospital e retorna às atividades normais em 10 a 15 dias."

MÁS O QUE É A VESÍCULA BILIAR ?
É um órgão em forma de pera situado sob o lobo direito do fígado.
Sua principal função é coletar a bile produzida pelo fígado e concentrá-la . Quando a pessoa se alimenta , a vesícula biliar se contrai liberando a bile, a qual passa por um canal chamado colédoco, até chegar ao intestino e encontrar o alimento.

O QUE CAUSA PROBLEMAS DA VESÍCULA BILIAR?
O principal problema da vesícula biliar está associado a presença de cálculos. São pedras de variado tamanho e número, geralmente formadas a partir do colesterol e/ou sais biliares contidos na bile.Estas pedras podem bloquear a saída da vesícula biliar , impedindo o fluxo natural da bile , ocasionando um aumento da pressão dentro da vesícula, levando a um inchaço (edema) e conseqüentemente a infecção . Este estado é conhecido como colecistite aguda. A pessoa apresenta uma dor intensa tipo cólica em baixo da costela direita, com vômitos e posteriormente febre.

COMO ESTES PROBLEMAS SÃO DETECTADOS E TRATADOS?
Cálculos (pedras) de vesícula não desaparecem com o tempo . Qualquer tentativa outra que cirurgia não apresentaram qualquer sucesso. Melhoras temporárias podem ocorrer porém podem retornar com complicações.
A remoção da vesícula é o tratamento mais rápido e seguro para a colelitíase. (termo médico para denominar presença de pedra na vesícula biliar).

COMO É REALIZADA A RETIRADA DA VESÍCULA BILIAR?
O paciente é operado com anestesia geral.

Feita uma pequena incisão no umbigo onde é introduzido uma agulha para encher a cavidade abdominal de um gás especial. A intensão é criar um espaço para que a cirurgia possa ser realizada.



É então introduzido um tubo metálico chamado trocáter (1ªfoto) por onde é colocado o laparoscópio ( como um telescópio ) . Através deste é visualizada toda a cavidade abdominal.




Realizado mais tres pequenos cortes por onde são colocadas as pinças que vão ser utilizadas durante a cirurgia.




Em algumas situações especiais , é realizado RX do canal da bile (como na foto abaixo) durante a cirurgia para detectar pedras no canal da bile. Se estes forem detectados, deverão ser removidos ou durante a cirurgia ou após num procedimente realizado com endoscopia. (papilotomia endoscópica)



Ao final da cirurgia os cortes são fechados com um ou dois pontos na pele.

O QUE ACONTECE SE A CIRURGIA NÃO PUDER SER REALIZADA POR VIA LAPAROSCÓPICA?
Em um pequeno número de pacientes o método não é possível de ser realizado. Isto ocorre geralmente devido a dificuldades anatômicas locais inerentes do paciente ou do grau de inflamação que ocorre no local devido a doença da vesícula. Quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia em prol da segurança do paciente, não se considera o fato como uma complicação mas sim como julgamento cirúrgico (bom senso). Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem obesidade excessiva , história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil contensão e outras.

QUANTO TEMPO VOU FICAR NO HOSPITAL?
A grande maioria dos pacientes submetido a colecistectomia videolaparoscópica não fica mais que 24 horas internado no hospital. Em alguns casos o paciente é operado no começo da manhã, podendo ser liberado na noite do mesmo dia.

QUANDO VOU PODER VOLTAR AO TRABALHO?

Em média poderá voltar as suas atividades plenas em 7 dias. É claro que depende do que você faz . Se você tem um trabalho que exige grande ou médio esforço , o habitual é retornar as atividades em 3 a 4 semanas.

É SEGURO REALIZAR A CIRURGIA POR VIA LAPAROSCÓPICA?
Os riscos da cirurgia laparoscópica é identico ao da cirurgia convencional .Sendo que no método convencional corre-se um risco maior de formação de hérnia no local do corte.

HÁ RISCOS NA CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA?
Apesar da cirurgia ser considerada segura , complicações podem ocorrer como em qualquer outra cirurgia.

O SEU CIRURGIÃO DEVERÁ ESCLARECÊ-LO DOS RISCOS CIRÚRGICOS E AJUDÁ-LO A DECIDIR PELA CIRURGIA MOSTRANDO QUAIS OS RISCOS DE PERMANECER COM PEDRAS NA SUA VESÍCULA.

O QUE ACONTECE LOGO APÓS A CIRURGIA DA VESÍCULA?

A cirurgia de vesícula é uma cirurgia abdominal e portanto um pouco de dor pós-operatória você deverá ter. Náuseas e vômitos podem ocorrer nas primeiras 12 horas.
Uma vez que a dieta líquida é bem tolerada ou não haja vômitos, o paciente poderá receber alta no dia seguinte.
Sair da cama já no pós-operatório é permitido e estimulado. Na manhã seguinte os curativos podem ser retirados e o paciente tomar banho.
Em geral a recuperação é gradual e progressiva . Voce deve sempre estar melhor no dia seguinte.
Em uma semana deve retornar para retirar os pontos.

DEVO AVISAR MEU MÉDICO QUANDO...Apresentar febre constante (acima de 38oC)
Começar a ficar com a pele ou os olhos amarelos
Tiver náuses e vômitos
Sangrar a ferida operatória continuamente
Aumento da dor abdominal ou o abdomen inchar.
Tiver calafrios
Tosse persistente ou respiração curta
Dificuldade de engulir líquidos ou sólidos após o período normal de recuperação
Mostrar secreção pela ferida operatória.

Tá, eu tentei resumir...hehehe...mas enfim, é isso...agora é só aguardar para entrar na faca ;)

créditos, sites onde busquei (forma delicada de dizer copiei e resumi ^^) as informações, blogs legais a respeito :

>> O resumo e fotos : http://www.laparoscopia.com.br/pedra_na_vesicula_cirurgias.htm <<

>> Blogs legais : http://byebyegordura.com.br/?page_id=63

>> pedra-na-vesicula.blogspot.com/

Agradecendo a homenagem recebida

Galera, Logo que ví, vim correndo postar esse agradecimento pela homenagem recebida no blog ( http://estiloeatitudefashion.blogspot.com ) da minha estimada colega de trampo Cris Ferreti... A girl com o look totalmente Redbanger (garota do cabelo vermelho) arrasou em seu momento  in darkness...vlwss Cris pelo agradinho ^^,vou bolar uma coisa legal com estilo e atitude fashion para retribuir a você !!! 
Pra quem quiser dar uma conferida na homenagem, é só clicar no link acima ou sacar a foto logo aki embaixo...YEAH !!